neste banco bonito
devem ter estado muitas mães olhando pelos filhos,
confidenciando estranhezas e alegrias da vida em família.
Acho as alegrias mais óbvias. Intrigam-me mais as pequenas sementes de mau estar,
os silêncios encorpados, a ânsia de decifrar o que não tem tradução,
o problema, enfim, exposto
o engodo da plenitude,
a reviravolta.
E as crianças a quererem lanchar - a prosa da vida -
em oposição ao instinto a gemer – corpo, mente e espírito -
a poesia, em cada ser, sempre latente.