junto ao sino do convento
Dizes sempre que voltas
e eu acredito.
Como acredito nos impedimentos de que falas
e que me parecem bizarros.
Porém, quando duvido,
o sino do convento não me parece tão belo.
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Dizes sempre que voltas
e eu acredito.
Como acredito nos impedimentos de que falas
e que me parecem bizarros.
Porém, quando duvido,
o sino do convento não me parece tão belo.
enquanto soubermos que podemos brincar à vontade na rua, dar um pontapé ou outro,
porque, quando entrarmos em casa, temos a certeza que há pão com manteiga ou doce.
Santo António de Lisboa
Já dizem que é por teu milagre
Que os turistas se apaixonam
E enchem a nossa cidade
Há mais alegria e emprego
Tuk tuks e agitação
Barcos e enchentes no cais
Já é grande a confusão
Somos generosos e simpáticos
Temos bom tempo, vinho e comida
Mas não podemos alugar tudo
Senão ficamos nós sem dormida.
pintura a óleo, Rui Couto
de árvores que dançam como pessoas de pé no chão e de braços confundidos,
de pés nus que evitam pisar as borboletas que lhes seguem o andar,
de golfinhos e folhas vermelhas,
de mãos que pedem e mãos que dão
ou de flores de cera e nenúfares?
Tudo começou quando, hoje, vi crianças a brincar à cabra cega e
que esbarravam umas nas outras entre gritos e gargalhadas.
Tive saudades e tentei, mas fiquei tonta.
Acho que já não sei brincar à cabra cega
mas consegui ficar feliz.
Sofriam os dois,
ele enrolou-se no silêncio,
ela deu-lhe a mão e pediu-lhe que comesse.