Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
tem os braços compridos e o olhar doce
do mesmo tamanho.
A responsabilidade era, e é, conciliar.
Humores, vontades, firmezas e sonhos.
Agradecida, eu, que cresci e vivo com as baterias carregadas de amor.
Os fios quase nunca estão esticados, a direito.
Enleiam-se, criam nós.
Amor, desencontros, mágoas, medos, doenças, desejos e cansaços.
A tudo reagem, até ao sopro de um segredo.
Ou à paixão de um beijo.
Todos conhecemos alguém que nos faz lembrar Walter, Patty, Jessica, Joey, Richard, Connie ou Carol. Ou reconhecemo-nos em gestos ou pensamentos de qualquer um deles. O facto de ser uma história actual e do quotidiano também nos faz chegar lá mais depressa. O mesmo não era tão óbvio no outro livro que li dele, Purity, em que situações e pessoas são mais marginais, mais estranhas ao habitual.
É um bom escritor, acutilante, e pouco ou nada dogmático, somos todos humanos e cheios de contradições. Não nos arranja heróis.
vou contar-te lengalengas
não para que as percebas,
mas para que fiques
com a minha voz no teu coração.
Uma amiga disse-me hoje que, de acordo com descobertas recentes, as couves são inteligentes. Fiquei ligeiramente desconcertada, claro, porque não estou a par de tantas e tantas descobertas que todos os dias nos chegam. Algumas fundamentadas outras nem por isso.
Mas achei graça. Estou para ver a escala da estupidez da abóbora, do rabanete, dos espinafres ou das cenouras.
Mais a sério, dá-me muito mais conforto pensar nos legumes do que na indecência e na hipocrisia de tantas outras noticias que por aí correm.