ler José Saramago
sempre foi como andar com meias de lã num chão encerado, num entendimento orgânico e cultural.
Tenho saudades e vou reler Todos os nomes. Preciso desse chão.
Depois direi
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sempre foi como andar com meias de lã num chão encerado, num entendimento orgânico e cultural.
Tenho saudades e vou reler Todos os nomes. Preciso desse chão.
Depois direi
- Avó onde é que aprendeste a ser tão engraçada?
pergunta-me o meu neto com os olhinhos brilhantes de tanta risota.
- Andaste nalguma escola ou assim?
Não é um livro de encantamento. Fala da realidade, que não anda bonita, mas que também não está feia. Já foi muito pior e pode ser melhor. É um privilégio ler este historiador com uma visão tão abrangente da nossa época e, ao mesmo tempo, focada no que podemos fazer como indivíduos, não é muito, é certo, mas ainda é alguma coisa. Fala também de outras crises por que passámos, como espécie não como geração, seja de epidemias ou de revoluções industriais, económicas e religiosas. A organização das sociedades nunca foi fácil e o nosso tempo, inundado de informação, a maioria das vezes mais especulativa e falsa do que esclarecedora, requer muita atenção e critério.
Termos noção da nossa irrelevância e, a par disso, usarmos com critério os recursos que ainda temos, bem como o conhecimento que já conquistámos, leva-nos ao desafio de vivermos com mais nobreza.