Tem a ver com amor, porque é a que conta. Nesse durante vai-se conhecendo tudo o que há para saber ou para ignorar.
Da intimidade à banalidade vai um passo de amor, ou muitos. Tudo faz sentido se nos sentimos inquietos para ver, sorrir e estar com quem amamos, não queremos outro sítio.
Sabemos que todas as histórias de amor parecem ridículas, menos a nossa. Barnes também engrandece a sua e, ainda por cima, escreve tão bem.
Bingo. Boa inspiração e um filme bem conseguido (nem sempre uma coisa leva à outra). Adorei.
Ver passar os dias em Nazaré, Paris ou Nova York e assistir ao fluxo quotidiano das cidades sem praticamente nada dizer e com elevado sentido da realidade, só pode levar ao silêncio e à comicidade.
Arthur Schopenhauer dizia que o bom humor é a única qualidade divina do homem. Suleiman aproveita bem o seu dom para apelar pela sua Palestina, sem as grandes e justas argumentações que podem ser ditas, antes com um nonsense que não se esquece.