conhecemo-nos agora
neste bar da praia. Falámos uns dez minutos e pediste licença para ir fazer um telefonema.
Estou a escrever neste papel, a quente, para que não se baralhem as expectativas que tenho, para que não me ou te desculpe amanhã do que sinto agora.
Desejo que não me perguntes o nome ou onde nasci, chama-me o que quiseres, eu vou tocar-te no braço se for preciso.
Mas quero saber o que pensas da sabedoria e que música gostas de ouvir. E das palavras e da poesia, que companhia te fazem?
E quando nos despedirmos sem garantia nenhuma de nos voltarmos a encontrar vou sentir-me mais feliz por saber que também vives debaixo do meu céu.
Porque ainda não te conheço mas já te escolhi para te cobrir de sonhos.