Equilíbrio em tempo incerto
pintura a óleo, Rui Couto
Compreendo a raiva, o desgosto e a decepção
A inércia, a falta de ânimo
Mas não compreendo a violência de nenhuma forma, é irracional e primária. A existência de guerras e a fome em tantos países com déspotas ganaciosos ou ladrões de pacotilha negam a nossa pretensão de evolução.
Acredito que, se respeitarmos o que nos tem sido dado pelo conhecimento científico, cultural e espiritual ao longo do tempo, o saldo entre a harmonia e a violência poderá não ser nulo – embora devesse -, mas será reduzido. E é a partir deste patamar que temos de subir, o desafio é promover o equilíbrio, sempre orientado para a paz e a justiça, em termos abrangentes claro, porque não é possível alargar muito o zoom.
Ainda assim, gosto e vivo de utopias
A violência é uma incapacidade
Gosto de Ghandi.