Il s’agit donc de choisir
Escolho esta pessoa e não aquela porque a admiro. Respeito-a pelo seu pensamento e pelas acções que pratica, pela beleza que reflecte em quem a ouve, pela honestidade com que vive ou pela generosidade e coragem com que reage às adversidades. Ou pela irreverência, pela graça, pela audácia ou desassossego.
Quando somos novos, por ingenuidade e por falta de experiência (como é devido), não temos como escolher. Paixões, atracções e simpatias encarregam-se disso. Em adultos começamos a soprar incoerências, maldades, traições e outros desamores e vamos ficando mais isolados. Não é bom. Mas não é o pior. Mau mesmo é sentirmo-nos mais tolerados do que amados.
C’est la vie.