Jonathan Franzen, Liberdade
Todos conhecemos alguém que nos faz lembrar Walter, Patty, Jessica, Joey, Richard, Connie ou Carol. Ou reconhecemo-nos em gestos ou pensamentos de qualquer um deles. O facto de ser uma história actual e do quotidiano também nos faz chegar lá mais depressa. O mesmo não era tão óbvio no outro livro que li dele, Purity, em que situações e pessoas são mais marginais, mais estranhas ao habitual.
É um bom escritor, acutilante, e pouco ou nada dogmático, somos todos humanos e cheios de contradições. Não nos arranja heróis.